O Sincronário de 13 Luas e 28 Dias está baseado na visão cosmológica Maia Galáctica, originária da região de Palenque, Chiapas, México.
Em toda América Central, desenvolveram-se diversas culturas, as quais se utilizavam de sistemas de calendários e registros astronômicos e de ciclos de tempo harmônicos, com destaque para os Astecas, os Toltecas e os Maias.
Os Maias ostentaram diferentes períodos e núcleos de sua Arte e Cultura, tendo disseminado suas tradições e modos de organização social e política por diversas regiões da América Central, e, preponderantemente, na Península de Yucatán, atual Estado de Chiapas, México. A partir de estudos centrados nas particularidades da civilização Maia que habitou e se desenvolveu na região de Palenque, José Arguelles concebeu o Sincronário de 13 Luas e 28 Dias; cujo eixo central é o Módulo Harmônico ou Tzolkin de 13 (treze) x 20 (vinte) combinações – estrutura simbólica amplamente utilizada pelas civilizações da América Central para medir um ciclo de 260 (duzentos e sessenta) dias entendido como a frequência natural da realidade; e cuja base de referência é o período de 364+1 dias, que compõem os 13 ciclos de 28 dias (a média entre os ciclos sinódico e sideral) do nosso satélite natural (a Lua). Tendo formulado, então, uma ciência baseada no conhecimento Maia do Tempo ou, em outras palavras, um ciência que considera o “Fator Maia” consistente na frequência 13:20, José Arguelles estruturou a Lei do Tempo, exprimida pela equação T(E)=Arte (Energia fatorada pelo Tempo é igual a Arte).
Existem sites no Brasil que contestam a visão “arguelliana” do tempo, leia-se: a Lei do Tempo. Os críticos defendem o calendário tradicional da Guatemala, sem considerar a visão contemporânea, fato que constitui evidente anacronismo e, efetivamente, um grande erro. É como desejar-se repetir um padrão de espiritualidade que ficou preso num ciclo anterior ao atual estado da Tecnologia (material e espiritual) a que o ser humano ascendeu. Hoje, necessitamos de uma ciência espiritual que possa adequadamente confrontar e agregar as descobertas dos mais diversos campos do saber. Ademais, necessitamos nos abrir para a natureza artística inerente a todos os fenômenos do Planeta e à Natureza mesma, para podermos superar a densidade da matéria que criamos, a qual afeta, inclusive, nossa concepção autêntica sobre nós mesmos.
Portanto, defendemos a Nova Visão Maia Galáctica, fundada na premissa “Tempo é Arte”, a qual deve ser constantemente adaptada e incrementada, com a abrangência de todos os fractais e espectros possíveis, como cores, formas, estruturas cíclicas de tempo e de calibragem harmônica; além de todas as manifestações culturais de todos os Povos da Terra. A visão “arguelliana” foi estruturada por um indivíduo que dedicou toda sua existência a estudos nos campos da Antropologia, Arte e Cultura, e se graduou PhD em História da Arte, estando alicerçada sobre 40 (quarenta) anos de pesquisas e 30 (trinta) anos de práticas budistas de autoconhecimento.
A Lei do Tempo é uma vertente ampla, que exprime tanto um conhecimento analítico-científico, sustentado em proposições adequadas aos paradigmas da modernidade, quanto uma arte-espiritual, a ser implementada em nossa vida humana cotidiana, que conduz à elevação de nossa conduta moral e espiritual.
Infelizmente, os defensores da interpretação ortodoxa do calendário maia tradicional não reconhecem esta visão e desejam se apropriar do conhecimento Maia do Tempo e da contagem sagrada de 260 dias (frequência 13:20), arguindo, muitas vezes, falácias, infâmias e sustentando acusações ardilosas contra os Movimentos que apoiam e disseminam a Lei do Tempo. Por representar uma organização pela Paz cujo objetivo é o fomento da Arte e da Cultura na Terra, através da integração de conhecimentos e propósitos dos Seres Planetários, repudiamos quaisquer comentários injuriosos contra a pessoa e a memória de Valum Votan (José Arguelles), o qual, cedo ou tarde, terá seu trabalho e descobertas valorizados.