Andre Staehler *
Sem nos darmos conta, estamos navegando no espaço, com todo o macrossistema planetário, a uma velocidade diária de 1.600 km/h no movimento de rotação e a 108.000 km/h no movimento de translação. Essa velocidade está levando cada um de nós ao destino de toda a matéria cósmica: evoluir.
Na natureza cósmica, a evolução é uma condição irreversível. Todo o universo está evoluindo e expandindo por meio dos ciclos. Nessa ótica, poderíamos sentar e relaxar; afinal, o futuro sempre será mais evoluído e expandido. Prosperar é natural. Mas como não somos tão naturais assim – aliás, compramos a ideia do artificial como forma de vida inteligente -, precisamos nos esforçar para dar um passo evolutivo.
Quando a mente alcança a natureza, a memória genética, a origem, a evolução torna-se natural, fluida e inteligentemente simples. Como naturalizar a mente? A chave é o tempo. O tempo sempre foi um fantasma para a ciência atômica, mas não para os místicos.
Os místicos acreditam que o tempo é a porta para a multidimensionalidade do universo.
Para os filósofos, o tempo é a porta de entrada para o reino da mente superior.
Os povos originários acreditam que o tempo é só o que existe, é a própria realidade omnipresente.
Os artistas acreditam que o tempo é contemplação e a arte de viver.
No estudo do tempo compreendemos o agora como a soma de todos os passados. E a qualidade do agora é que estabelece a qualidade do futuro. Trazer qualidade ao agora significa redimir os passados e assegurar a qualidade do futuro. Até onde a sua mente preocupa-se com o futuro não é mais a chave. A chave é até onde a sua mente ocupa-se em trazer qualidade ao presente.
Como fazer isso? Cultive o novo tempo. Saiba que existe um movimento para o novo tempo.
O movimento Sincronário da Paz propõe a substituição do calendário gregoriano pelo calendário natural de 13 luas e 28 dias. Esta mudança de calendário ocorre sempre no dia 26 de julho de cada ano, momento em que a estrela Sirius está em sua máxima ascensão em relação ao nosso sol.
Este evento é possível observar no amanhecer do dia 26 de julho, quando Sirius é a última estrela a ser ofuscada pelo sol. Esse evento marca o início de um novo ciclo solar galáctico, porque envolve o nosso sol e também a estrela Sirius.
Ao guiar o nosso dia a dia por meio de uma contagem de tempo baseada nos ciclos naturais, vamos pouco a pouco saindo do reducionismo dos dias e meses irregulares e sem sentido para incorporar uma nova plataforma de medir e viver o tempo.
Albert Einstein afirmou que “o tempo é a quarta dimensão”. Como a quarta dimensão é uma função da mente e a terceira dimensão uma função dos sentidos, é em tempos de grandes crises, mentes confusas, depressivas e agitadas que o tempo tem sido um horizonte para a cura de toda a divergência psíquica que assola a civilização global e suas extensões.
Como tudo o que existe vem da mente, surge na mente, não é por acaso que estamos vivenciando crises cada vez maiores. Para solucionar as crises planetárias, devemos curar a fonte das crises, que é a mente humana. E, para isso, devemos devolver à mente o que a ela pertence desde o seu nascimento: o tempo da sua natureza.
Aproveite esse momento, substitua o seu calendário e torne a sua mente mais leve, fluida e inteligentemente simples. O resultado disso será uma vida plena e um presente com qualidade, qualidade esta que assegurará a qualidade do seu futuro.
*Andre Staehler – Instituto Lei do Tempo – Nova Terra – Sincronário da Paz
Para o Jornal | Nosso Bem Estar |
Confira o texto na íntegra aqui: https://www.nossobemestar.com/conteudo/colunistas/cultive-o-novo-tempo/