Desenvolvimento da percepção

O futuro é imaterial. E o imaterial é não conceitual, sempre existente, autoiluminado, está conectado à rede cósmica de interatividade e somente pode ser percebido pela mente. Até aqui, o universo tem sido explorado pelas tecnologias do espaço; de forma interdimensional pelos sentidos e racionalizado pelos paradigmas científicos. Desde a ciência materialista, a base dos descobrimentos identifica o observado, catalogando-o e conceitualizando-o. Neste processo, o nosso nível de interação frequencial e energética torna-se finito. O estudo e a prática do Synchronotron coloca-nos em uma experiência não conceitual e, sim, perceptual. É através da percepção que podemos entrar na zona da física quântica e incorporar, seja por meio de frequências ou de energia, a história cósmica do observado e tornar-se o observador. É possível afirmar que perceberemos que nós e o observado nunca estivamos separados na sua infinitude e, sim, na sua finitude. Uma árvore pode ser observada e catalogada por tamanho, medida, produtividade, impacto no ecossistema e tantos outros fatores, dentro da finitude dos paradigmas científicos. Mas, na sua imaterialidade, também existe uma rede de informações. Ao ser percebida em sua natureza não conceitual, ela nos permite incorporar sua memória, a memória da rede, revelar a idade da terra, a multidimensionalidade e a sua própria história contida em toda a extensão da sua vida. O clímax desse evento é chamado de advento da Noosfera: o acesso à Supermente ou ao supercomputador cósmico.