Saudações de paz e amor incondicional querido(a)s kins,
amantes da navegação no tempo é arte!
Estamos navegando pela Lua Lunar do Desafio, calibrada pela Águia Azul. Caminhamos pelo 7º Heptal do Ciclo Solar Terrestre do anel da Tormeta Rítmica Azul,
pelo caminho “O Sonho Evolui a Purificação”
O silêncio é a companhia da solitude. A solitude é um estado de plena contemplação. O silêncio e a solitude dialogam através das sensações que se dissipam na imensidão, lugar de onde surgiram e lugar para onde retornam. Silenciar é entrar em comunhão consigo e com o eterno, o sempre existente, Deus. Nem sempre alcançamos esse feito, porque a mente, estimulada pelas diversas correntes, busca identificar, comparar e categorizar a si mesma e ao outro. Em uma condição de mente reativa, não há silêncio que perpetue.
O silêncio é a pausa mental dos sábios, o coração da assertividade, o fôlego do talento, o alento do espírito. O silêncio revela o desconhecido, penetra o mistério e fertiliza as raízes do ser. Ele desperta a autorrealização, anima o coração cansado e relaxa a mente pensante. O silêncio desperta o conhecedor, apoia o conhecido e revela os caminhos de conexão. Silenciar é natural; tagarelar, mesmo que em pensamentos, não. Silenciar é um ato de redenção diante do profundo e criativo universo que, na pequena parte, se apresenta.
Silenciar nos permite adentrar os portais de nós mesmos, atualizar nossos sonhos, descobrir nossas virtudes. Silenciar é uma paixão, tão absurdamente latente que surge como amor de verão e desaparece sem deixar rastros. O silêncio é a agonia dos inquietos e o oceano profundo dos observadores. Quando o silêncio bate à tua porta, receba-o com honra, porque em seu íntimo ele traz a história de todos os tempos. Ser o silêncio é ser humilde diante da mágica e espontânea criação que se expande por todas as direções.
Quem ama o silêncio ama a si mesmo, porque é nesse espaço silencioso, longe do ruído mental, que nos encontramos para reverenciar nossa curta jornada de vida. O silêncio sinaliza o caminho a ser percorrido por aqueles que buscam encontrar-se, refinar-se, transformar-se, elevar-se, iluminar-se. Ser o silêncio é assistir ao poder da paz profunda e verdadeira, e ressoar do âmago que tudo anima é animar-se com a harmonia que em tudo habita. O silêncio é a voz mais profunda, o canto mais afinado, a palavra melhor dita e o sentimento melhor vivido.
A riqueza do silêncio somente se compara ao próprio silêncio, porque ele é um ser, habita o cume das montanhas, as profundezas do oceano, a mente dos inocentes, a voz dos humildes, a gestação da vida e a espera dos pacientes. Ser o silêncio significa alcançar o topo da maturidade e a fonte da juventude. No silêncio estão todas as etapas da vida, desde o embrião em seu ninho acolhedor ao ancião e sua sabedoria. No silêncio está a alma dos poetas, as revelações dos cientistas, as inspirações dos artistas e a vitamina dos filósofos.
O silêncio é uma riqueza quase que abandonada, descartada, mal compreendida, um lugar que gera medo aos ansiosos e força aos corajosos. O silêncio é o princípio da riqueza imaterial. Como praticar o silêncio e a solitude? Para silenciar a mente é necessário uma disposição para viver o silêncio.
Utilize inicialmente três recursos: um espaço silencioso, o comando mental e a respiração. Você pode encontrar esse espaço dentro de você mesmo, sintonizando com alguma região do seu corpo, como o interior dos ouvidos, os batimentos cardíacos ou o movimento pulmonar. Cada parte interna sua guarda o silêncio. Perceba esse ambiente e descubra essa força inata do silêncio. O segundo recurso é o comando mental. Dê um comando à mente, recite, por exemplo: “Nesse momento, me interiorizo e comando a harmonização e o silêncio da minha mente.” O terceiro recurso, ainda que a sua mente esteja no turbilhão de pensamentos, é respirar. Saiba que ao respirar conscientemente e profundamente por apenas três vezes já é suficiente para mudar o padrão mental do momento.
É como resetar o computador e reiniciá-lo. A mente funciona ciclicamente, assim como os nossos biorritmos. Na medida em que você altera a frequência mental, você altera a configuração que gera as sinapses. Ao respirar conscientemente, você harmoniza as ondas cerebrais, renovando os padrões de pensamentos, dissolvendo a ansiedade e resgatando a harmonia cujo coração pulsa no silêncio. Invista nessa riqueza e colha os frutos de um autoconhecimento profundo em um lugar mágico que sempre estará em você.
O silêncio existe e existirá desde o início e estará além de todo final. Ainda que ressoe poeticamente, o silêncio é uma entidade, é a mente vazia que contempla o fogo, é a mente vazia que se cala ao céu estrelado, é o amanhecer e sua brisa, é o poente e suas cores. O silêncio é o campo florido da existência e a alma encantada que permeia tudo. Investir no silêncio é investir no eterno, e os rendimentos virão na paz intrínseca, na solitude plena, na criatividade abundante, no encontro perfeito, no movimento exato.
Recorde os três recursos e pratique o fundo de investimento no silêncio,
a alma gêmea da solitude.
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O Heptal News é uma edição do Sincronário da Paz para auxiliá-lo na jornada através dos códigos do sincrônicos e assim facilitar e animar o seu caminho através do tempo natural.
Com amor e gratidão,
André Staehler -kin93