Se você puder olhar para o horizonte e não enxergar nada, então estará vendo a si mesmo em Deus.
Saudações de paz e amor incondicional querido(a)s kins, amantes da navegação no tempo é arte.
Sejam bem vindos ao 16º Heptal do Anel do Mago Harmônico Branco, cujo caminho é ~ a Consciência evolui a Atemporalidade.
Dezesseis é o poder do Cubo do Telektonon ~ o caminho do guerreiro para resgatar os poderes perdidos.
4×4 semanas de 7 dias serão percorridas desde a máxima ascensão de Sirius em relação ao nosso Sol no amanhecer do Anel do Mago Harmônico Branco até o final deste Heptal.
Curiosamente estaremos encerrando a Lua Autoexistente da Forma. Essa é a Lua que define o Anel do Mago. Portanto, precisamos prestar atenção na qualidade do nosso tempo durante esta semana para estabelecer a qualidade de todo o resto do Anel Solar.
Neste heptal seguiremos pela jornada da Onda Encantada do Mago Branco ~ a segunda onda encantada do Tzolkin, que traz o poder do encantamento. Neste texto vamos refletir um momento sobre o que é o encantamento, de onde surge e como podemos nos sintonizar com uma vida encantada.
A palavra encantado, muito utilizada no Sincronário, a exemplo de onda encantada, refere-se a harmonia com a realidade.
Essa harmonia com a realidade pode ser interpretada como a tão sonhada “conexão” que, quando estabelecida, sentimos que existe um feedback do universo. Os processos co-criativos tornam-se presentes e as sincronicidades acontecem com maior frequência.
Na Lei do Tempo aprendemos que quanto mais elevado é o tempo, maiores são os índices de unidades de consciência e, por consequência, maior é a experiência sincrônica.
Existem dois tempos: o tempo inferior, que está no limiar dos sentidos, e o tempo superior da quarta dimensão. O tempo superior contém o inferior, e está além da percepção sensorial ~ ele é percebido como uma experiência mística ou alento da criação.
Quando nos referimos à experiência sincrônica, nos referimos a eventos que estão acontecendo tanto na terceira dimensão ~ mente e tempo próximos ~ quanto na quarta dimensão, ou tempo superior.
Contemplação, pensamentos criativos, insights e sentimentos em ressonância sincrônica com o espaço, são alguns exemplos da experiência no tempo superior gerador das unidades de consciência.
O encantamento possui uma semelhança com a plenitude. Ao estarmos plenos, estamos encantados, e ao estarmos encantados, estamos plenos.
De certa forma, parece que falamos da mesma coisa, mas são aspectos diferentes. O encantamento nos permite estar em estado de graça, em profunda gratidão ao momento presente, o que nos leva a estar por um longo período de tempo em estado contemplativo, desfrutando do poder de observar compassivamente ~ aí está o olhar desde o coração.
A plenitude anda ao lado, e nos eleva a uma oitava superior: ela diviniza a experiência, nos colocando no coração da criação. Podemos dizer que o encantamento gera a plenitude, e é gerado pela gratidão.
Enquanto que estar encantado significa ver as coisas como elas são, estar pleno significa colocar-se no coração das coisas.
Toda a realidade possui coração, um ponto de partida, e toda a realidade está indo ao encontro dos mesmos tesouros que podem ser resumidos em “ser e iluminar-se”.
Ainda que muitos de nós estejamos seguindo caminhos tortuosos para alcançar estas metas, no íntimo de cada um está a sua busca por ser e iluminar-se.
O ser refere-se a um amplo espectro de possibilidades, entre elas, a conquista do próprio espaço no mundo, viver autenticamente e ser aceito, viver livremente e com autonomia, amar, autorrealizar-se, entre outros…
A iluminação envolve a inteligência, a clareza mental e os aspectos relacionados à segurança, virtudes e intelecto.
Ser e iluminar-se está em todas as ações humanas, mas nem todos acordam para ver a partir desta lente.
Quando observamos a comunidade humana, que muitas vezes parece perdida, vivendo no inconsciente, saiba que cada alma está realizando a mesma busca ~ amor, paz, felicidade, conexão e unidade.
O caminho de retorno, o caminho do ser, o caminho iluminado, é o destino de toda alma.
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O inesperado surge dos intervalos.
Ao abrir a nossa mente para apenas observar, o inesperado acontece.
Viver na teimosia não traz novos resultados. Deixar de pensar, como Einstein compartilha, é a chave para que a verdade seja revelada. E nesta reflexão entra o poder do Mago. Ele traz a intemporalidade, que quer dizer: viva dentro do tempo, viva o próprio tempo, seja ele.
Como faço isso?
Sem uma revisão profunda da mente, dificilmente avançaremos. A mente não é o que pensamos. O que pensamos é apenas uma forma que utilizamos para interpretar a mente. A natureza da mente é a natureza da realidade. E pensar sobre a realidade apenas relativiza a mente, pois a mente de fato surge dos intervalos.
Interpretamos a mente de acordo com as programações que sustentamos. Normalmente, a essas programações chamamos de crenças. Das crenças, se derivam as crenças dominantes, crenças limitantes, a fé cega, o automatismo, as certezas ou as dúvidas, as emoções, as neuroses.
É através deste solo que germinam os programas mentais que utilizamos para apenas tentar decodificar a mente.
Podemos afirmar que estamos lendo em língua portuguesa e que esse texto talvez necessite algumas correções. Isso é real. Mas a verdade é que isso é apenas parte da programação que identifica isso ou aquilo, mas não é a própria mente. A mente que escreve este texto sequer pertence a uma pessoa ~ a pessoa em si é o instrumento de transmissão de uma mensagem de mente a mente.
A mente surge dos intervalos e dos intervalos surgem as possibilidades.
Se pararmos de trazer identificações do tipo “isso ou aquilo”, perceberemos que o universo não é conceitual: é vibracional. Perceberemos que quanto mais sustentamos a conexão com o universo vibracional mais sustentamos a intemporalidade, ou seja, a vida dentro do tempo, o encantamento, a harmonia com a realidade..
Como Dr. Argüelles cita nas Dinâmicas do Tempo: “no domínio do tempo, tudo vem de um senso natural de abertura para o agora”. Nessa reflexão, entra outra palavra chave da Onda Encantada do Mago: receptividade.
O senso natural de abertura para o agora é o estar receptivo. Todos querem receber a graça Divina, a abundância do universo. Mas quantos, de fato, estão receptivos?
Tanto a harmonia com a realidade, como a intemporalidade e a receptividade, são ordens naturais da mente, e seria muito simples se não tivéssemos nossa vida presa no tempo futuro e também inconscientes do quanto sustentamos a vibração das nossas experiências do passado.
Amiúde compreendemos que a nossa vida é isso e que não podemos mudar o destino.
Porém, quando observamos a mente, compreendemos que ela é o próprio universo, e que aquilo que você acredita ser a sua mente, são apenas as programações que você utiliza para tentar compreender o seu pequeno universo ~ tão pequeno que muitas vezes sufoca a própria alma.
Ser receptivo também se refere a ser uma antena do próprio universo, tornando-se capaz de se converter na infinitude da natureza, na harmonia dos padrões da natureza, na beleza da natureza, nas complexas equações estéticas da natureza, através de ser a mente da natureza.
Que o poder do 16, o poder do Cubo, radie a memória original e que possamos viajar no tempo para chegar o quanto antes na fonte de todas as fontes ~ na mente da natureza.
Para encerrar este texto, desejando a todos uma boa semana na Nave do Tempo Terra, eu me despeço com amor e gratidão.
In Lak’Ech,
André Staehler -kin93